As más línguas já diriam que “vale tudo no amor e na guerra”, inclusive tentar obter qualquer tipo de vantagem que possa fazer você derrotar seu adversário. Essa é uma frase tão verdadeira que existem múltiplos registros históricos de governantes que fizeram de tudo para tentar construir um “superexército”.
Mas o que isso significa? Se você já viu os filmes do Capitão América, a busca por supersoldados que fossem mais altos e mais fortes do que um ser humano comum não existiu apenas na ficção. Por esse motivo, nós separamos essa lista com cinco vezes em que um governo tentou desequilibrar uma guerra com métodos inusitados. Olha só!
1. Supersoldados da Prússia
(Fonte: Wikimedia Commons)
Frederico Guilherme I foi rei da Prússia de 1713 até a sua morte em 1740. Ele havia herdado um território atrasado em relação às outras nações e dedicou-se o tempo todo a aumentar o poderio da Prússia. Dessa forma, lutou para criar um Estado eficiente, bem administrado e próspero.
Durante seu governo, o exército do país passou de 38 mil soldados para 83 mil — isso numa população de 2 milhões de pessoas. Porém, números não eram suficientes. Frederico, um homem de apenas 1,70 metro, acreditava que seus soldados precisavam ser altos. Por esse motivo, ele estabeleceu que só seria aceito no alistamento quem tivesse pelo menos 1,88m de altura.
2. Exército da vodka
(Fonte: Shutterstock)
A vodka não só é um símbolo nacional russo, como também tinha importante papel em relação ao exército do país. Soldados russos e álcool eram verdadeiros amigos. Na visão dos líderes militares da Rússia, essa era a fonte de coragem que todos precisavam para defender sua nação, custe o que custar.
Em 1640, a vodka tornou-se um monopólio do governo e, no século XX, a marca Smirnoff Vodka sozinha representava um terço do orçamento do exército russo com suas vendas. Além disso, o governo passou a incentivar o alcoolismo para que mais pessoas criassem dívidas por conta da bebida e precisassem se alistar por 25 anos para evitar a prisão. Foi assim que o exército se tornou grande o suficiente para expulsar os nazistas de suas terras na Segunda Guerra Mundial.
3. As drogas Zulu
(Fonte: Wikimedia Commons)
No início de 1879, um grupo de 1.800 soldados britânicos invadiram as terras zulus na África. Entretanto, eles não esperavam ser completamente aniquilados pelos soldados inimigos na Batalha de Isandlwana. Além do desejo incessante do povo local em defender seu território, o exército zulu havia recebido “ajuda” de algumas drogas.
Os xamãs da tribo deram aos seus guerreiros narcóticos poderosos para que aumentassem sua resistência e não sentissem medo. Isso incluía cigarros de maconha ricos em THC e extratos de uma planta chamada Boophone disticha, com propriedades semelhantes às da morfina.
4. Invasão francesa no Egito
(Fonte: Wikimedia Commons)
O exército francês sempre teve uma ligação muito forte com o conhaque e com o vinho. Entretanto, Napoleão Bonaparte tinha a visão de que o álcool era extremamente necessário para “acalmar as borboletas nos estômagos dos soldados”. Em outra palavra, o vinho transformaria o exército francês em soldados mais corajosos e resistentes.
No entanto, isso se tornou um grande problema durante a campanha de invasão do Egito em 1798. O país muçulmano tinha pouquíssimo álcool destilado e os franceses estavam em desespero. Para piorar, uma frota francesa que carregava vinho foi destruída na Batalha do Nilo. Para que os “supersoldados” não perdessem o incentivo, Napoleão optou por substituir a bebida pelo haxixe.
5. Olimpíadas e nazismo
(Fonte: Wikimedia Commons)
Os Jogos Olímpicos de Berlim de 1936 são lembrados até hoje pelos recordes estabelecidos pelo atleta norte-americano Jesse Owens, mas esse evento também serviu para que os alemães nazistas ficassem obcecados por desenvolver “super-homens” com incríveis habilidades físicas.
Na época, muitos atletas dos Estados Unidos usavam a benzedrina para melhorar o desempenho. Então, cientistas alemães correram para criar sua própria versão de um medicamento para melhorar o desempenho. Foi assim que o médico Fritz Hauschild surgiu com uma fórmula para metanfetamina, que acabou virando um sucesso no exército alemão e criou os primeiros rumores de supersoldados nazistas.
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