O amor é de longe um dos sentimentos mais bonitos do universo e ele está espalhado por todos os seres vivos. Porém, isso não significa que o acasalamento entre certas espécies precisa necessariamente ser a coisa mais bonita que você já viu na vida. Mas sobre o que estamos falando?
Quando o assunto é a reprodução entre animais selvagens — sobretudo os marinhos —, as coisas podem acabar ficando muito interessantes (ou horripilantes). Será que você está preparado? Veja só essa lista com cinco maneiras bizarras de como os animais marinhos fazem para se reproduzir!
1. Platelmintos marinhos
(Fonte: Wikimedia Commons)
Já imaginou entrar em um duelo sexual com seu parceiro para decidir quem vai ficar com o bebê na barriga? De maneira brusca, é assim que agem os platelmintos marinhos. Essas criaturas coloridas são hermafroditas. Ou seja: carregam os dois órgãos reprodutivos — feminino e masculino.
Na hora do acasalamento, cada platelminto tenta introduzir o seu pênis em seu parceiro, evitando ser inseminado. A batalha é verdadeiramente violenta e pode deixar feridas graves. Como resultado, o perdedor sai mancando ferido e com mais óvulos fertilizados para carregar.
2. Verme palolo
(Fonte: Internet/Reprodução)
Quando um ciclo lunar se encerra, enxames de vermes palolo — uma espécie de invertebrado encontrado nas Ilhas Fiji — sobem à superfície do mar em recifes de coral que vão da Indonésia ao Pacífico Sul. À medida que os vermes espiralam para cima, eles se separam, liberando nuvens pegajosas de óvulos e espermatozoides.
Enquanto as criaturas são capturadas no mar e levadas para servir de alimento pelos moradores locais, a reprodução acontece na água. Esses vermes um segmento especial em sua parte traseira que carrega os gametas. Então, com base em sinais da lua, essa parte do corpo se quebra e flutua em direção à superfície para ser fertilizada.
3. Baleia-franca
(Fonte: Shutterstock)
As baleias-francas estão longe de ser as maiores baleias do mundo, mas são recordistas em outro aspecto: o maior testículo da Terra. Cada um de seus testículos pesa cerca de 500 kg, proporcionalmente maiores do que se esperaria para o tamanho do corpo da criatura.
No entanto, o tamanho dos testículos não representa uma personalidade agressiva. As baleias-francas são verdadeiramente pacíficas e raramente brigam por uma fêmea. Os machos também são capazes de produzir uma enorme quantidade de esperma, capaz de ejacular aproximadamente 20 litros de uma só vez.
4. Gobio
(Fonte: Shutterstock)
O gobio é um peixe altamente social e vive em multidões de 120 peixes por m². Cada grupo é liderado por um macho dominante, com uma hierarquia baseada em tamanho de várias fêmeas abaixo dele. Para eles, no entanto, ser o rei do grupo compensa demais.
Machos possuem mais oportunidades de transmitir seus genes do que uma fêmea, que é limitada pelo número de ovos que pode colocar. Porém, quando esse macho morre, a maior fêmea do grupo muda de sexo e assume o papel de seu parceiro falecido — algo relativamente comum entre peixes. No caso de um grupo de machos se encontrar sem fêmeas à mão, eles têm a extraordinária capacidade de voltar a ser fêmeas.
5. Polvo-gigante-do-pacífico
(Fonte: Wikimedia Commons)
Polvos são criaturas que costumam ter uma vida solitária, principalmente pela grande quantidade de casos de canibalismo entre esses animais. Porém, essa não é uma tendência que se repete entre os polvos-gigantes-do-pacífico. Machos e fêmeas foram observados no passado compartilhando tocas, possivelmente alimentando-se juntos e acasalando em um belo abraço romântico.
Eles também podem formar colônias de até 40 indivíduos, sem contar que essa é uma espécie que consegue por ovos por até seis meses antes de morrer — facilitando a reprodução entre eles.
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