Quando o assunto é fundo do mar, podemos assumir que não conhecemos muito a respeito. Afinal, 70% do nosso planeta é coberto de água e atualmente temos estudos sobre apenas 10% do relevo dos oceanos. Isso significa que provavelmente existem diversas criaturas vivendo nessa camada da Terra que nós não temos a menor noção sobre.

Porém, do pouco que já sabemos, muitas de nossas descobertas são bastante impressionantes. Então, você está pronto para ser surpreendido? Veja só essa lista que nós separamos com seis das criaturas aquáticas mais diferenciadas que estão vivendo em nossos oceanos!

1. Fantasma de Halimeda

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Nas profundezas do Oceano Pacífico, o peixe-cachimbo-fantasma — também chamado de Fantasma de Halimeda — vive uma vida intrigante. Sua reputação fantasmagórica vem de sua capacidade de permanecer imóvel estando a 22 metros de profundidade. Sua coloração varia entre o verde-limão e o vermelho vibrante.

Sua cabeça tem o mesmo comprimento que seu corpo e essa criatura adora se esconder entre corais e algas, imitando seus arredores. Esses peixes se alimentam de pequenos crustáceos, que são sugados para dentro de seu corpo por meio de seus longos focinhos.

2. Camarão mantis

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Também chamado de lagosta mantis, o camarão mantis desperta a atenção de qualquer pesquisador por sua coloração vibrante. Essas criaturas já foram consideradas o animal mais forte do planeta por serem capazes de partir conchas sem quebrar suas garras super-resistentes.

Suas costas verdes brilhantes, pernas vermelhas, olhos esbugalhados e longas antenas certamente fazem do camarão mantis uma atração única e impressionante. Quando mantidos em cativeiro, esses crustáceos são fortes o suficiente para quebrarem o vidro dos tanques onde forem colocados.

3. Lula-vampira-do-inferno

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O nome já diz bastante sobre o quão assustador pode ser uma lula-vampira-do-inferno. Esses animais possuem membranas sobre seus tentáculos que podem ser esticadas da mesma maneira que um vampiro faria com sua capa, dando um visual ainda mais sinistro para eles.

Como vivem a quase 1 km de profundidade, as lulas-vampiras são bioluminescentes e conseguem “apagar as luzes” para se esconder no escuro. Por fim, usam a estrutura de seu corpo para se locomover rapidamente pela água. A velocidade e a invisibilidade fazem com que seja um predador bem eficaz.

4. Coió

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Apesar de fazerem parte da família dos peixes-voadores, o coió não possui a capacidade de voar. Mesmo assim, ele é capaz de utilizar suas barbatanas no formato de duas grandes asas azuis para afastar predadores quando estão se sentindo ameaçados.

Isso faz com que os coiós pareçam maiores e assustadores. Outra funcionalidade de suas barbatanas é levantar areia quando estão rastejando pelo fundo do mar, o que facilita na busca por alimento. Dessa forma, qualquer presa escondida será revelada rapidamente.

5. Enguia-narceja

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Mesmo que pese apenas algumas gramas, a enguia-narceja consegue alcançar a marca de impressionantes 1,5 metros de comprimento durante a fase adulta. Isso por si só já faz dessa criatura algo formidável. Ela possui um focinho parecido com um bico de pássaro, usado para pegar camarões e outros crustáceos enquanto nada. 

O mais impressionante de tudo, entretanto, é que essas enguias são possuem 750 vértebras — mais vértebras do que qualquer outro animal na Terra. Não à toa elas são 75 vezes mais compridas do que largas.

6. Porco-do-mar

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

O porco-do-mar é uma criatura extremamente fascinante e faz parte da família dos pepinos-do-mar. Esses animais vivem a 6 mil metros da superfície e possuem uma coloração translúcida, que costuma variar de acordo com a luminosidade da água em que se encontram.

Por viverem tão longe da terra firme, existem pouquíssimas informações conhecidas sobre essa espécie nos artigos científicos. O que se sabe, entretanto, é que se alimentam de matéria em decomposição encontrada no fundo do oceano.

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