O trabalho infantil, por mais que seja proibido por lei, é uma realidade ainda existente no Brasil e ao redor do mundo. Entretanto, esse foi um cenário muito mais severo no passado. Em outras épocas, as crianças eram forçadas a trabalhar em funções completamente tenebrosas e que nenhum adulto se prestava a fazer.

Logo, a exploração infantil se tornou um mecanismo para que as pessoas se livrassem de tarefas árduas e chatas. Veja só a lista que nós separamos com seis dos trabalhos mais terríveis feitos por crianças no passado!

1. Agricultura

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Em questão de agricultura familiar, é bem comum ainda ver crianças ajudando em algumas funções na roça. Entretanto, no passado as crianças tinham que trabalhar para outras pessoas e onde seus chefes determinassem. Isso significava horas cansativas de trabalho sob o sol escaldante e sem descanso.

Sem os pais por perto, essas crianças forneciam uma mão de obra extremamente barata para agricultores que tinham margens de lucro minúsculas e tentavam atravessar um momento de crise após a Primeira Guerra Mundial. 

2. Fábrica de conservas

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Trabalhar nas fábricas de produtos em conserva significava ficar horas no inverno gelado cortando, embalando e transportando peixes e outros alimentos de um canto para o outro. Enlatar ainda era uma função bastante recente e necessitada de muita mão de obra não qualificada.

Com isso, uma criança recebia cerca de cinco centavos por caixa processada de alimento. Além disso, esses jovens eram obrigados a trabalhar com ferramentas cortantes e extremamente perigosas, o que constantemente criava acidentes esperados.

3. Fábrica de algodão

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

A invenção do descaroçador de algodão e uma variedade de outros dispositivos mecânicos trouxe diversas vantagens para o campo. Com a proibição do tráfico de escravos após a guerra civil norte-americana, muitos produtores precisaram substituir a mão de obra escrava por outra coisa: a mão de obra infantil.

As novas máquinas usadas pelos produtores eram muito ágeis e também extremamente mortíferas para quem operava o maquinário. Por esse motivo, muitas crianças empregadas nas fábricas de algodão cometiam erros e terminavam com alguma parte do corpo amputada.

4. Prostituição

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Um dos trabalhos mais cruéis feitos por crianças no passado e talvez um dos que mais continuam acontecendo nos dias atuais era a prostituição de jovens. A prostituição infantil é frequentemente associada às meninas, mas jovens rapazes eram igualmente prejudicados.

A prostituição era particularmente comum entre os meninos católicos e muitas dessas crianças eram praticamente escravizadas por cafetões. Segundo rumores, até mesmo o príncipe Albert, do Reino Unido, teria sido cliente de um jovem garoto de aluguel.

5. Mineração

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

No passado, diversos jovens trabalhavam sob o sol para minerar carvão e obter energia para que o mundo industrial continuasse operando. Esses jovens deviam trabalhar das 7h às 17h30 nas minas como se fossem animais puxando uma carroça cheia de carvão.

Com isso, desenvolveram diversas doenças pulmonares e outros problemas de saúde. Além disso, o risco de ser morto por algum tipo de deslizamento nas minas era diariamente uma realidade.

6. Limpeza de chaminés

(Fonte: Wikimedia Commons)(Fonte: Wikimedia Commons)

Limpar chaminés era uma das funções mais clássicas entre as crianças, mas também uma das mais trágicas. Em geral, muitos jovens morriam realizando essa tarefa, porém isso era algo considerado necessário pelas autoridades no Reino Unido. Para se ter ideia, a falta de limpeza das chaminés era normalmente a causa de incêndios descontrolados — como o Grande Incêndio de Londres em 1666.

Logo, meninos eram comprados de seus pais e forçados a entrar nas pequenas chaminés com escovas para fazer um trabalho que de outra forma seria impossível devido aos ângulos agudos e ao comprimento considerável de algumas chaminés. No pior dos casos, uma criança poderia ser sepultada dentro da chaminé em que morreu. 

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