Na semana passada, a Microsoft revelou o Muse, uma ferramenta de IA generativa para games que, segundo ela, pode gerar “visuais de jogos, ações de controle ou ambos”. Bem, tecnologias do seguimento são bastante conhecidas por serem pauta para discussões acaloradas — e para esquentar ainda mais as coisas o CEO da empresa afirma que o Xbox terá um catálogo de títulos gerados pela inteligência artificial.

Comentando sobre o Muse em entrevista ao Dwarkesh Podcast, Satya Nadella, CEO da Microsoft, comparou o recurso ao momento “uau” que ele disse ter sentido quando viu outros modelos de IA generativa pela primeira vez — como o ChatGPT, por exemplo. De acordo com o executivo, a empresa já está planejando utilizar a IA generativa em diversos jogos do catálogo do Xbox.

“O legal é o que estou animado em trazer… em breve teremos um catálogo de jogos nos quais começaremos a usar esses modelos de IA, ou treinaremos esses modelos para gerá-los e então começaremos a jogá-los”, explicou Nadella. 

“Na verdade, quando Phil Spencer me mostrou pela primeira vez, ele tinha um controle de Xbox e esse modelo basicamente pegava a entrada e gerava a saída com base na entrada, era bem consistente com o jogo”, continuou. “E isso para mim é um momento enorme, enorme do tipo, “uau”. É como a primeira vez que vimos o ChatGPT completar frases, esse é um desses momentos”.

Conheça a nova tecnologia de IA generativa do Xbox

Revelado na última quarta (19), o Muse é uma ferramenta de IA que pode gerar inúmeros comandos dentro de um jogo. A tecnologia foi desenvolvida pela equipe de inteligência de jogos da Microsoft em colaboração com a Ninja Theory, estúdio responsável por Bleeding Edge — título que, inclusive, foi usado nos testes para mostrar na prática como o recurso deve funcionar.

O Muse teve acesso ao equivalente a sete anos de dados de gameplay humano de Bleeding Edge, o que permitiu o treinamento do modelo em um bilhão de pares de ações e imagens. O estudo é considerado um marco na pesquisa de IA generativa para jogos e foi até publicado na conceituada revista científica Nature. Se quiser saber os detalhes na íntegra, confira no link abaixo!

Bem, apesar das inovações, a Microsoft esclarece que o Muse não foi projetado para substituir desenvolvedores ou gerar jogos completos. O objetivo é oferecer ferramentas que facilitem o processo criativo e manter a participação humana no processo de desenvolvimento.

O que achou do Muse? Será que a tecnologia será pauta para discussões ainda mais acaloradas no futuro? Comente sua opinião nas rede sociais do Voxel!

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