Apesar de todos os benefícios que nos podem ser trazidos pelo otimismo, no pensamento positivo que libera neurotransmissores que causam euforia, recompensa e satisfação, é preciso estar atento ao fato de que, muitas vezes, a positividade tóxica ignora emoções ruins e pode trazer muitas consequências semânticas, negativas.
Culpa, vergonha, falta de empatia, desenvolvimento e crescimento profissional prejudicado, incluindo consequências, como aumento de ansiedade e seus reflexos na saúde mental, podem ser encarados como efeito espelhado do comportamento na escola e até mesmo no trabalho, já que emoções negativas nos levam a dimensões curativas sobre nossos comportamentos.
Quando entramos em contato com nossa realidade e o que podemos fazer para performarmos melhor, a tendência é de ampliação de nossa “biblioteca comportamental” tendo um maior e melhor repertório de ações para a vida.
Precisamos aprender a lidar com experiências ruins e dolorosas, pois senti-las e tratá-las resulta em experiência e melhores opções para melhores resultados. A percepção do outro sobre si e até de si mesmo e como se vê de verdade.
A rede social traz a semântica fantasiosa causadora do egoísmo, falta de empatia e outros indícios narcísicos. Reforço que o mais importante é tentar alertar amigos e familiares a não caírem nas armadilhas da positividade tóxica. O mais importante é entender os limites do outro.
Lembre que uma pessoa com olhar de extrema positividade acaba ignorando os riscos envolvidos. A inteligência deriva principalmente da capacidade de análise de todo um panorama, seja negativo e positivo para o processo individual, levando a evolução da sociedade, que retorna e reflete em si mesmo.
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Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, colunista do Mega Curioso, é PhD em Neurociências; mestre em Psicologia; Pós Graduado em neuropsicologia, entre outras pós graduações; licenciado em Biologia e em História, tecnólogo em antropologia, jornalista, especializado em programação Python, Inteligência Artificial e tem formação profissional em Nutrição Clínica. Atualmente, é diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito; membro ativo da Redilat; chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, cientista no Hospital Martin Dockweiler, professor e investigador cientista na Universidad Santander de México, diretor da MF Press Global, membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e da Society for Neuroscience, nos Estados Unidos; membro da Mensa International, Intertel e Triple Nine Society (TNS), associação e sociedades de pessoas de alto QI, esta última TNS, a mais restrita do mundo; especialista em estudos sobre comportamento humano e inteligência com mais de 130 estudos publicados.
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